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Jornal
da Gíria Ano XV- Nº95 – Novembro e Dezembro de 2014 ![]() Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint ) Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior : O QUIPROCÓ DO ACORDO ORTOGRÁFICO O Acordo deveria ter entrado vigor em 1° de janeiro de 1913. Não entrou. Foi adiado para 1º de janeiro de 2016. Também não vai entrar. Mas os demais países de língua portuguesa não querem que entre em vigor. Não querem saber do acordo. Cada qual quer ficar com seu cada qual. No Brasil, o Acordo já vigora com caça ao trema, ao hífen, ao traço de união, arroba, dois pontos, reticências. A ignorância é grande. Já não se lia antes da Internet. Hoje, quase não se lê. Predomina o analfabeto funcional. O Ministério da Educação abandonou a língua mãe. Prostituiu a língua. O Ministério da Cultura. Estamos nos tornando uma civilização ágrafa. Duas linguagens alternativas estão, neste momento, salvando a pátria de um desmanche total: a gíria e o internetê, com um rico e variado equipamento linguístico. A gíria com os nossos regionalismos. O internetês com a linguagem anglo-americana e sues reducionismos. O Seminario realizado pelo Senado (leiam os posts) serviu para que a questão do Acordo continuasse em pauta. Mas repito: não é preocupação de Portugal, Angola e Moçambique.Oque deveria ser feito não está em pauta. O que fazer para que os brasileiros, hoje com até 10 anos, estudem o portuges nas escolas e não integrem as maltas que estão assaltando e matando o nosso idioma. Vejam nesta edição os que os espanhóis estão fazendo em defesa de sua língua. Grupo de trabalho
debate sugestões de ajustes em acordo ortográfico Elina Rodrigues Pozzebom |
22/10/2014, 15h58 - ATUALIZADO EM 23/10/2014, 17h0 O professor Pasquale Cipro Neto, ao lado da senadora Ana Amélia. Geraldo Magela/Agência Senado
As
duas audiências sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
promovidas nesta semana pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)
serviram para apresentar à sociedade parte das discussões realizadas por grupo
de trabalho formado por professores e especialistas em língua portuguesa. Instada
por setores da sociedade que apontaram incongruências e dificuldades em pontos
do acordo, a CE decidiu, em 2012, criar um grupo técnico para apontar e
sistematizar sugestões de melhorias. Dois professores, Pasquale Cipro Neto e
Ernani Pimentel, coordenam o grupo,
oficialmente criado no ano passado. Ambos participaram das audiências desta
semana. Segundo
a vice-presidente da CE, senadora Ana Amélia (PP-RS), o papel da comissão é
garantir espaço para o tema ser discutido, mas não serão os senadores a propor
qualquer alteração no acordo, até por não terem essa prerrogativa. Também não
se discute a revogação do tratado que unificou a ortografia da língua. De
acordo com Ana Amélia, o grupo de trabalho vai sugerir ou não um texto para a
comissão propondo alterações, e a CE então decidirá se as encaminhará como
contribuição para o Executivo, que poderá tomar as devidas providências. -
Não vamos mexer na reforma, no conteúdo [do acordo], hífen, trema, x no lugar
do ch. Isso não é função nossa, dos parlamentares. O grupo técnico vai sugerir
e a comissão pode acatar ou não as sugestões. Vamos oferecer isso ao debate,
como contribuição - explica. A
intenção do grupo, diz Ana Amélia, é abrir espaço para estudiosos e
interessados no tema debaterem e apontarem incongruências nas regras do
tratado. Há reclamações de que o acordo foi aprovado e implantado sem ter sido
amplamente discutido com grupos representativos. Outras audiências públicas e
reuniões serão realizadas nos próximos meses para subsidiar o trabalho. As
regras do acordo deveriam entrar em vigor em definitivo em janeiro de 2013, mas
decreto da presidente Dilma Rousseff alterou o início da adoção obrigatória
para 1º de janeiro de 2016. 'Inensinável' Pasquale
Cipro Neto, um dos coordenadores do grupo de trabalho técnico, aponta vários
problemas no texto do acordo, como o uso de hífen em pé-de-meia, uma exceção
consagrada pelo uso, e a abolição em pé de moleque, que poderia levar hífen
pela mesma justificativa. Não há uma explicação lógica para as escolhas,
avalia. Há também muitos problemas com o prefixo pré. -
Do jeito que a coisa está hoje, pode se dizer que a grafia da língua portuguesa,
de acordo com o que ficou decidido pelo acordo e pela nota explicativa, adendo
imenso que a Academia Brasileira de Letras fez ao acordo, é 'inensinável'. Como
vou explicar para o aluno por que determinada palavra é escrita com hífen ou
não se elas estão no mesmo caso? – questiona. Para
ele, o acordo de unificação ortográfica na verdade é um “desacordo”, não foi
feito ao mesmo tempo pelos países lusófonos, assim como a entrada em vigor não
foi concomitante. Angola e Moçambique até hoje não ratificaram o acordo e
Portugal ainda não elaborou o vocabulário comum. -
O acordo ficou dormindo nas gavetas. Foi assinado em 1990 e em 2008, de
repente, houve um faniquito para colocar em vigor de forma atropelada, com
publicação de livros cheios de problema. A Academia [Brasileira de Letras]
publicou um dicionário recheado de problemas. Para que tudo isso? – indaga. O
professor é adepto da "lapidação" do atual acordo. -
Eu começaria tudo de novo, mas deixando de lado esse sonho. Vamos fazer o que é
possível e, em minha opinião, é possível eliminar os problemas do texto oficial
do acordo, limpar, melhorar, clarear – diz. Fonética Em
relação à proposta de reforma pelo sistema fonético, que foi apresentada pelo
professor Ernani Pimentel, Pasquale mais uma vez ressaltou que é um ponto a ser
discutido e não uma proposta formal em tramitação na CE. Pimentel
diz ter o apoio de mais de 30 mil pessoas para deixar de lado o caráter
etimológico da língua – com base na origem das palavras, seja latina, africana
ou indígena, por exemplo – e valorizar o fonético. Com isso, por exemplo, chave
passaria a ser escrita com x e sessão, seção e cessão teriam a mesma escrita:
sesão. -
Isso é matéria de debate, não é uma proposta do Senado. É uma sugestão que pode
ser debatida – diz Pasquale. Especialistas
defendem revisão de acordo ortográfico Iara Guimarães Altafin |
22/10/2014, 15h57 - ATUALIZADO EM 23/10/2014, 10h53 Geraldo Magela/Agência Senado O
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa deve ser mantido, mas
com ajustes em situações de falta de clareza nas regras de grafia para
facilitar a aplicação e o ensino das novas regras. Essa posição foi defendida
pela maioria dos especialistas ouvidos nesta quarta-feira (22) na Comissão de
Educação (CE). Ouvidos
pela Agência Senado, os especialistas discordam
de proposta de simplificação ortográfica pelo critério fonético, ou seja, a
escrita das palavras orientada pela forma como se fala. Esse sistema, se
adotado, levaria ao fim do ch, ç, ss, do h inicial, como na palavra
"hoje", entre outras mudanças. A proposta foi apresentada na terça-feira (21) pelo professor Ernani Pimentel,
também em audiência sobre o acordo. Assinado
em 1990 pelos países lusófonos, o acordo entrará em vigor no Brasil em janeiro
de 2016. No entanto, desde 2008, com a promulgação do texto, está em curso o
processo de transição para as novas regras, já adotadas por editoras, escolas,
veículos de comunicação e órgãos públicos. Desde então, o acordo tem sido
criticado por imprecisões e regras pouco claras, que permitem diferentes
interpretações. Carlos
André Pereira Nunes, professor de Língua Portuguesa e Redação Jurídica, relatou
divergência entre o acordo e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa
(Volp), editado pela Academia Brasileira de Letras (ABL). —
É preciso criar um protocolo mais rigoroso sobre fontes da ortografia da língua
portuguesa. Qual é a fonte da ortografia? É o acordo? É o vocabulário
[publicado pela ABL]? — questionou Nunes. Texto nebuloso Crítico
do acordo, o professor Pasquale Cipro Neto, consultor de Língua Portuguesa,
afirma que o texto é "nebuloso", permitindo duas grafias para a mesma
palavra, como sub-humano e subumano, e critérios diferentes para palavras que
deveriam ser regidas por uma mesma regra, como prequestionar e pré-qualificar,
como consta do Volp. —
Não existe obra perfeita, mas os fatos mostram que houve atropelo. Fica
evidente que o texto carece de polimento, de uma aparada, de soluções
concretas. O acordo precisa passar por uma revisão, precisa ser clareado —
disse. Entre
os ajustes sugeridos, Pasquale Neto destaca a necessidade de solução "mais
racional e objetiva" para o uso do hífen, posição também defendida por
Antônio Martins de Araújo, presidente da Academia Brasileira de Filologia. —
O acordo tem que ser celebrado, mas a Academia Brasileira de Filologia bate pé
firme em favor da simplificação máxima do uso do hífen — disse Araújo. Alteração multilateral Na
opinião da professora Stella Maris Bortoni, da Associação Brasileira de
Linguística (Abralin), não há espaço para revisões unilaterais do acordo. —
A Abralin recomenda que se consolide acordo ortográfico. O Brasil é signatário
do acordo, feito no âmbito da CPLP [Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa], e não deve fazer alterações unilaterais. Qualquer alteração deve
ser multilateral, no âmbito da CPLP — afirmou. Stella
Maris considera urgente a conclusão do vocabulário comum entre os países
signatários do acordo. Ela sugeriu aos senadores da CE que lancem mão da
autoridade da comissão para recomendar pressa na finalização desse compromisso
da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Ao
fim do debate, o gramático Evanildo Bechara, membro ABL e representante junto à
CPLP, informou que o Instituto de Linguística Teórica e Computacional (Iltec)
está encarregado de fazer uma revisão no acordo, o que vem sendo realizado por
um grupo especialistas convocados junto aos oito países signatários do acordo. As
sugestões de ajustes apresentadas nos debates na Comissão de Educação, disse
Bechara, poderão ser consideradas pelos especialistas do Iltec. —
Vou levar para eles as contribuições para a melhoria do texto do acordo de 1990
— afirmou. Bechara,
no entanto, enfatizou que não estará em exame a proposta de simplificação
ortográfica que sugere a mudança do sistema misto atual, etimológico e
fonético, para o sistema puramente fonético. Mediação Na
condução do debate, a vice-presidente da CE, senadora Ana Amélia (PP-RS),
explicou que a comissão exerce o papel de mediação, para que os especialistas
cheguem a um entendimento para o aperfeiçoamento do acordo ortográfico. —Não
estamos aqui nem de um lado, nem de outro. Queremos chegar a esse ponto de
reconhecer: existem falhas no acordo? Então, estamos buscando exatamente este
centro para aperfeiçoá-lo, seja em forma de errata, na forma de explicação ou
de qualquer outra forma. Esse é o nosso papel — observou. Comissão de
Educação retoma nesta quarta debate sobre acordo ortográfico Da Redação |
22/10/2014, 10h03 - ATUALIZADO EM 22/10/2014, 11h03 A
partir da esquerda, Carlos André, Bechara, Ana Amélia, Pasquale e Stella Maris Geraldo
Magela/ Agência Senado O
debate sobre o acordo ortográfico promovido pela Comissão de Educação, Cultura
e Esporte (CE) foi retomado há pouco nesta quarta-feira (22) sob a presidência
da senadora Ana Amélia (PP-RS). Desta
vez, serão ouvidos Pasquale Cipro Neto, professor e consultor de Língua
Portuguesa; Stella Maris Bortoni de Figueiredo Ricardo, professora e membro da
Associação Brasileira de Linguística; Evanildo Cavalcante Bechara, professor e
Membro da Academia Brasileira de Letras; e Carlos André Pereira Nunes,
professor de Língua Portuguesa e Redação Jurídica. A
CE formou um grupo de Trabalho Técnico (GTT) para debater dificuldades na
implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que deveria entrar
definitivamente em vigor em janeiro de 2013. Graças à sua interferência, a
implantação definitiva foi adiada para janeiro de 2016 por decreto da
presidente Dilma Rousseff Especialistas divergem em
relação ao acordo ortográfico Elina Rodrigues Pozzebom e Iara Guimarães Altafin |
21/10/2014, 18h27 - ATUALIZADO EM 22/10/2014, 10h08 Bechara e Pimentel, com o senador Cyro Miranda ao centro,
divergiram em relação a novas mudanças Edilson Rodrigues/Agência Senado
m debate nesta terça-feira (21) na Comissão de Educação, Cultura
e Esporte (CE), o gramático Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de
Letras (ABL), defendeu o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, enquanto Ernani
Pimentel, presidente do Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa,
cobrou maior simplificação gramatical. As regras do acordo já são adotadas no país, por exemplo por
editoras, mas só serão obrigatórias a partir de 2016. Pimentel, no entanto, é
contra as mudanças, argumentando que não houve diálogo com a sociedade e com
quem atua na área. Ele lidera movimento para adoção de critério fonético na
ortografia, ou seja, a escrita das palavras orientada pela forma como se fala.
Por esse critério, a palavra "chave", por exemplo, seria escrita com
x (xave), sem preocupação em considerar a etimologia. – O ensino baseado na etimologia, na pseudoetimologia, é dos
séculos que se foram. Podemos agora discutir formas mais objetivas e racionais
– diz Pimentel, ao afirmar que a simplificação evitaria que as novas gerações
sejam submetidas a “regras ultrapassadas que exigem decoreba”. Em sentido oposto, Evanildo Bechara considera que a
simplificação fonética, “aparentemente ideal”, resultaria em mais problemas que
soluções, pois extinguiria as palavras homófonas - aquelas que têm o mesmo som,
mas escrita e significados diferentes. Como exemplo, ele citou as palavras
seção, sessão e cessão, que ficariam reduzidas a uma só grafia – sesão –, o que
prejudicaria a compreensão da mensagem. – Aparentemente teríamos resolvido um problema ortográfico, mas
criaríamos um problema maior na função da língua, que é a comunicação entre as
pessoas – frisou. Facilitação no ensino No debate, Pimentel afirmou que a simplificação da gramática
tornaria mais eficiente e racional o ensino da língua portuguesa nas escolas,
facilitando o aprendizado e reduzindo custos. Ele ressaltou que simplificação
já conta com 36 mil apoiadores, entre professores e alunos do ensino médio e
superior. Já Bechara disse que, para a ABL, dificuldades na alfabetização
e no ensino da língua escrita não se resolvem com a simplificação ortográfica.
Se fosse assim, afirmou, seria grande o número de analfabetos na França e na
Inglaterra, uma vez que as ortografias francesa e inglesa estão entre as mais
complicadas. Ao contrário, observou, são países que estão “na vanguarda da
civilização”, resultado de escolas de qualidade e professores competentes. Na opinião do gramático, o acordo ortográfico reúne qualidades e
representa um avanço para o uso do idioma e para unificar regras entre os
países lusófonos. Ele ressaltou que os países que assinaram o acordo poderão,
depois da implementação das novas regras, aprovar modificações e ajustes, caso
necessário. Também Thais Nicoleti, consultora de língua portuguesa da Folha
de S. Paulo e do portal UOL, elogiou mudanças promovidas pelo acordo
ortográfico. Ela pediu, por outro lado, que o ensino do português nas escolas
seja aprimorado, com exigência de mais leitura. – A criança deve ser levada a ler, para que saiba se comunicar
oralmente e por escrito. Temos que mudar nossas aulas, e não mudar a língua
para ficar mais fácil de ensinar – criticou. Adesão ao acordo Ao comentar relatos de resistência ao acordo ortográfico em
Portugal, Bechara afirmou que as críticas seriam localizadas e que revelam
desconhecimento das mudanças propostas. Ele destacou que as novas regras têm a
aprovação dos especialistas que representam Portugal nos fóruns de discussão do
assunto. Quanto à dificuldade de adesão em Angola e Moçambique, o
gramático considera normal que implantação do acordo seja mais demorada
nesses países, devido à existência de diversas línguas locais, ao lado do
português. Debate revela divergências sobre
acordo ortográfico Da Redação |
21/10/2014, 13h10 - ATUALIZADO EM 21/10/2014, 16h12 Edilson Rodrigues / Agência Senado Debate realizado na Comissão de Educação (CE) expõe divergências
quanto à implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
1990 e que deverá estar implantado no Brasil em janeiro de 2016. Evanildo
Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras, defende a adoção das regras
previstas no acordo para a uniformização gramatical entre os países que têm a
língua portuguesa como idioma oficial — Angola, Moçambique, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. Ele
nega que o acordo tenha sido rejeitado por Portugal e diz ser compreensível que
países que tenham, ao lado do português, línguas locais, como Angola e
Moçambique, tenham mais dificuldade em implantar a unificação gramatical. Já
Ernani Pimentel, presidente do Centro de Estudos Linguísticos da Língua
Portuguesa, defende a simplificação gramatical com a adoção de critério
fonético, ou seja, a escrita das palavras se daria pela forma como se fala. Para
Pimentel, esse sistema tornaria mais simples o processo de alfabetização e
atenderia à rapidez da comunicação pela internet, que submete as pessoas a
inúmeras palavras novas a cada dia. Ao
discordar do argumento, Bechara afirma que o francês e o inglês são idiomas com
gramáticas mais complexas e mesmo assim o ensino dessas línguas é eficiente,
devido a boas escolas e professores competentes. Também
participam do debate Thaís Nicoleti, consultora de Língua Portuguesa da Folha
de S.Paulo e do UOL, para quem as dificuldades de adaptação ao novo acordo vêm
sendo superadas; e Antônio Martins de Araújo, presidente da Academia Brasileira
de Filologia, que destacou a necessidade de maior atenção a acentos e hífens
numa nova grafia da língua portuguesa. Especialistas discutem acordo
ortográfico em audiência na CE Da Redação |
21/10/2014, 10h19 - ATUALIZADO EM 21/10/2014, 15h36 A partir da esquerda, Martins, Bechara, Cyro, Ernani Pimentel e
Thais Nicoleti, no debate desta terça na CE Edilson
Rodrigues / Agência Senado A Comissão de Educação (CE) realiza neste momento
audiência pública para discutir o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,
assinado em 1990 e que deverá estar implantado em janeiro de 2016. As novas
regras devem valer para os oito países que têm o português como língua oficial:
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste,
Brasil e Portugal. O debate integra as atividades do grupo de trabalho
criado em 2013 pela CE para propor a simplificação e o aperfeiçoamento do
acordo ortográfico. Os especialistas devem apresentar até março de 2015 uma
proposta aos senadores, que será então levada ao Executivo, para ser discutida
com os outros países de língua portuguesa. Participam do debate Ernani Pimentel, presidente do Centro de
Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa e membro do grupo de trabalho da CE;
Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras; Antônio Martins de
Araújo, presidente da Academia Brasileira de Filologia; e Thais Nicoleti,
consultora de Língua Portuguesa da Folha de São Paulo e do UOL. Acordo ortográfico
será tema de audiências na próxima semana Da Redação |
17/10/2014, 14h20 - ATUALIZADO EM 17/10/2014, 15h13 Edilson Rodrigues/Agência Senad O
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa será tema de duas
audiências públicas na próxima semana. Devem ser relatadas nas reuniões, na
terça (21) às 10h e na quarta (22) às 9h30, as discussões realizadas por um
grupo de trabalho formado por professores e linguistas por iniciativa
da Comissão de Educação (CE). O
acordo ortográfico, assinado em 1990 e em vigor desde 2007, teria de ser
seguido obrigatoriamente no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2013, mas o
prazo foi prorrogado até 1º de janeiro de 2016, por decreto da presidente da
República, Dilma Rousseff. Parte dos países lusófonos, como Portugal, é contrária
às mudanças propostas para a unificação da ortografia. Em
outubro de 2013, a CE criou, a pedido da senadora Ana Amélia (PP-RS),
vice-presidente da comissão, um grupo de trabalho formado por professores e
linguistas para analisar o acordo e sugerir meios de facilitar a implantação
das novas regras. Os
especialistas têm usado o espaço para trocar opiniões a respeito da implantação
definitiva do acordo e de possíveis alterações em seu conteúdo. Qualquer
proposta formal de mudança, no entanto, dependerá da concordância dos
senadores. Em agosto deste ano, o presidente da CE, Cyro Miranda
(PSDB-GO), refutou que o Senado esteja tentando reformar a língua portuguesa,
como chegou a ser veiculado na imprensa e disseminado pelas redes sociais. Foram
convidados para os debates da próxima semana o professor e membro da Academia
Brasileira de Letras Evanildo Bechara; o professor Pasquale Cipro Neto; o
professor Ernani Pimentel; o presidente da Academia Brasileira de Filologia,
Antônio Martins de Araújo; a professora Stella Maris, da Associação Brasileira
de Linguística (Abralin); e a consultora de Língua Portuguesa da Folha de São
Paulo, Thaís Nicoleti. Nossa língua vai ficar mais simples Reforma
Orotgráfica. Considerações do jornalista Wilson Ibiapina O omem disse que oje vai xover. É assim que
passaremos a escrever se forem aprovadas as mudanças sugeridas para na nova reforma
ortográfica da língua portuguesa. A proposta de mudança feita pelo professor
Ernani Pimentel, dono de uma rede de cursos preparatórios, inclui também outras
mudanças. Por exemplo, palavras grafadas com “Ç”, “SS” e XC passariam a ser
escritas com um “S”. A simplificação do idioma inclui a extinção do H no
inicio das palavras, bem como do CH, que seria substituído por X. Professores
de português de todo o país já se manifestaram contra. Alguns acham uma
besteira sem tamanho o argumento de Pimentel de que a simplificação facilitaria
o aprendizado. A dificuldade de alfabetizar não diz respeito à
grafia das palavras, mas sim ao método de ensino do professor. O assessor do
Museu da Língua Portuguesa e professor da USP, Ataliba de Castilho, diz que “é
preciso o professor ajudar o estudante a compreender as diferenças entre língua
falada e escrita. Mudar as letras não muda esse processo.” O professor Ernani Pimentel faz parte do grupo de
trabalho técnico do Senado criado no ano passado para revisar o acordo ortográfico
de 2009. O senador goiano Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação e
Cultura do Senado diz que as ideias do professor Pimentel não representam a
opinião do grupo formado também pelo professor Pasquale Cipro Neto e os
senadores Cristovam Buarque e Ana Amélia Lemos. Essas mudanças lembram-me a história do cara que
pede a secretaria para redigir uma convocação de todos os empregados para uma
reunião na sexta feira. A moça para de escrever e levanta sua dúvida : - chefe,
sexta é com s ou com x? E o chefe: transfere pra quinta. O novo acordo ortográfico, assinado em 2008 só
entrará em vigor em 2016. Até lá, vão tentar fazer mais mudanças na “última
flor do Lácio, inculta e bela”, como diria Olavo Bilac LENGUAJE Los americanismos crecen en el nuevo diccionario de
la Lengua Española Amigovio,
lonchera o basurita, los americanismos crecen en la nueva edición del
diccionario de la Lengua Española presentado este jueves en la Real Academia
española de la Lengua (RAE) en Madrid, coincidiendo con el tricentenario de la
institución. FOTO La nueva
edición del Diccionario de la Real Academia
española de la Lengua. Foto: EFE MADRID
AFP La vigésimo tercera edición del Diccionario, elaborada en
estrecha colaboración con las academias americanas de la lengua, incluye 18.712
acepciones de origen americano. "Desde una marca general de América a la
de un país cualquiera", explicó el director de la obra, Pedro Álvarez de
Miranda. Escrache
tendrá que esperar . Sin
embargo, algunas palabras tendrán que esperar mejor ocasión, como el
argentinismo "escrache", "que tuvo una vida fulgurante hace como
un año y que podía haber entrado, pero los académicos han decidido
esperar", explicó Álvarez de Miranda. 100.000
ejemplares . Álvarez
de Miranda explicó que se empezó a trabajar en esta nueva edición desde que
salió la anterior, pero "se aceleraron los trabajos desde 2011 a
2014" para que pudiera coincidir con el tricentenario de la RAE. COMO COMPRAR O DICIONÁRIO DE GÍRIA Do Prof. JB Serra e Gurgel Os internautas poderão
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pelo e-mail: gurgel@cruiser.com.br O pagamento poderá ser
feito por cheque nominal para JB Serra e Gurgel SQS 302 Bloco A, apto. 607 Asa Sul Brasília-DF 70.338.010 Para o exterior, por U$ 30 dólares ou E 20 euros, com despesas postais incluídas ![]() |